Poema escrito para a III Festa da República Galega na velha estação em Ordes (29 de junho, 2013) |
ondeará ceive cara
o céu
extenso
e aberto da independência
Não quer viver abaixo
enforcada no jugo
colonialista
desencadeasse
empreende uma maratona cara a soberania
Minha terra que vives afrontada
dende o centro ditatorial
dende o fascio
Esperta mãe do escuro
letargo!
As páginas geladas da
tua história
fincaram os pés assassinos
na tua gorja
na terra
e abriram
cadaleitos trás os seus passos violentos
Quiseram mancar-te, emudecer-te
derrubar-te no fosso húmido das catacumbas
Porém segues caminhando com passo seguro
ata a extenuação
Porque os duros
valados não são quem
de travar as tuas ânsias de voar
e berras, pelejas encerrado povo
nas celas lúgubres do
opressor
Mais a fouce
imperialista não conseguiu
nem conseguirá a
submissão
a luta guia os teus passos
na noite
a resistência abre novas janelas ao sol
neste pôr -do-
sol que semelhava infindo
Içada bandeira em
marcha
sem trégua
sempre cara a
liberdade!
Vigo 12 de maio, 2013
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