Deixo aqui estes versos escritos no transcurso desse ato.
O mar sofre insuficiência respiratória
Languesce
preso nos plásticos:
angazos, adagas do capitalismo
Mar
placar das varadas almas
que vagam nos envoltórios assassinos
A água é de plástico
de plástico é o ar
As asfixiadas sereias choram
neste sepélio de naturas mortas
Sem comentários:
Enviar um comentário