quarta-feira, 27 de agosto de 2014

NUA

Fragmento da obra de Diego de Giráldez

As raiolas dum sol imenso
atravessam o entrelaçado tecido
do chapéu azul
xurdem intensas
aparecem
onde o meu corpo nu, em supino
fica dormido
e aquecem linhas nas paragens inóspitas
na pele
Sou uma mulher abstraída
internada na dualidade
imantada no âmbito fusco, melancólico
Manifesta no contundente traço
na simetria perfeita co cosmos

Poema que pertence ao poemário O sonho da modelo

2 comentários:

Anónimo disse...

cerro os ollos? non sera PECHO os ollos?

Cruz Martínez, escritora disse...

Pois não, neste caso é "cerro os olhos". Essa é a minha escolha e gosto dela. Um saúdo